Estando eu a cá pensar de qual dos dois assuntos que compõe o título deste blog será o primeiro a ter um tópico a si dedicado, decido-me certamente sobre o mais nobre, mas não que o outro seja menos importante para mim.
A filosofia sempre foi uma paixão para mim pois é por ela que tentamos tocar aquilo que nos circunda sem usar as mãos... É por ela que temos contato com verdadeiras verdades e é ela que nos abre os olhos sobre o ontem, o hoje e o amanhã. É esta uma paixão racional, de todo algo só possível ao homo sapiens sapiens, aquele que realmente utiliza o aparato cognitivo que possui em prol de um objetivo, nesse caso, o conhecimento.
Já o futebol é também uma paixão. Mas esta paixão é diferente. É irracional. É quase antagônica à filosofia. O futebol que quero abordar aqui não é o futebol esportivo. Eu vou falar sobre o futebol sob o ponto de vista da paixão clubística. O sentimento que temos em relação a uma bandeira, ou escudo, que em nada tem a ver com racionalidades, só com sentimentos, e que nos conduzem, por vezes, à coisas que nada tem a ver com desportividade.
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