segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

GRÊMIO, SUPERIOR, VÊ ESFORÇO PUNIDO PELA ARBITRAGEM

Direito Suprimido

Conforme eu havia previsto foi uma boa partida de futebol.
O Grêmio mostrou que estava realmente a fim de jogo desde o início, e foi para cima do Internacional, mesmo tendo tido o revés do gol contra logo aos 3 minutos da etapa inicial.

Apesar de satisfeito com o rendimento, a entrega, e o respeito que os profissionais do Grêmio tiveram pelo clássico, sinto-me prejudicado severamente pela sequência de equívocos cometida pela arbitragem (leia-se trio-de-arbitragem).

Acredito existir sim um problema de arbitragem, mas não só pela falta de pulso do senhor Carlos Simon como também pela sua forma de interpretar as jogadas. E há algo de malcheiroso no ar. Quando observa-se o Grêmio jogando, sabe-se que por sua história, por característica intrínseca, o time vai marcar duro. Marcar. Que eu saiba, pela regra do jogo, é permitido marcar, é permitido o contato físico (futebol é um jogo de contato). Pois o Grêmio, não só pelo Simon, mas por diversos outros juízes do futebol brasileiro, é literalmente PROIBIDO de marcar. Ora, logo a principal característica de uma camiseta, lhe foi defenestrada na tarde de ontem novamente, de forma injusta e bem camuflada durante a partida.

É só ter um pouco de boa vontade e prestar bastante atenção aos jogos para ver: o Grêmio, quando toca no adversário, é falta. Sempre, invariávelmente, inexorávelmente, inexpugnávelmente. Qualquer toque, qualquer menção à marcação, sendo ela feita por um jogador que envergue a camiseta tricolor, É SEMPRE FALTA ! S E M P R E !
Já o Grêmio, teve no jogo de ontem por inúmeras vezes jogadores açodados, vergastados, atropelados até, frente à grande área adversária, sendo que em nenhum momento foi lhe concedido o direito a bater uma falta. Isso acaba minando um time. Isso tira a vontade de um time, isso prejudica a iniciativa dos jogadores. Ora, é simples imaginar que o jogador vai voltar a bola para trás quando ele sabe que se tentar avançar vai ter sua jogada destruída de qualquer forma, e que ele não vai obter nem a falta para cobrar. Então, para que o árbitro não apareça, ele deixa de expulsar aqui, marca uma falta acolá no meio campo, lá nas laterais, mas as FRONTAIS, ou AO LADO DA ÁREA, os puxões e empurrões durante as batidas de escanteio, essas são sempre subtraídas. Sim, o Grêmio tem Tcheco, tem Fábio Santos, tem Souza, só para citar os três melhores batedores. Tem cabeceadores. É perigoso manter o Grêmio com a posse de bola, é perigoso conceder todas as faltas que lhe são imprimidas, é perigoso aceitar que o Grêmio marque forte e no mínimo em 25% das vezes chegue na bola. Sim porque nem isso, nem em um quarto das jogadas divididas a bola pode sobrar com um jogador do Grêmio. Se sobrar, É FALTA. Assim os juízes tem minado certas partidas, fazendo com que o meio-campo do Grêmio vire algo inútil, provocando a zagueirada a única e exclusivamente fazer lançamentos na base do chutão, e evitando que o Grêmio construa algo durante a partida. O segundo tempo de ontem foi um exemplo disso sendo magistralmente executado pelo sr. copa do mundo Simon. Dividida = Falta. Chegada = Falta, Cercar pode, mas se der o bote, e for só na bola TAMBÉM VAI SER FALTA! Viu Gremistada ?!!?


Gols Suprimidos

O jogo deveria ter sido um lá-e-cá, conforme eu previ. Imaginei um jogo para um 2 x 2, um 3 x 3, quem sabe, até pela ofensividade e qualidade que as duas equipes vinham demonstrando até então na competição. Como bom torcedor é óbvio que queria a vitória do Grêmio. Mas, infelizmente o resultado foi ajeitado pela arbitragem. Mais uma vez no até agora curto campeonato gaúcho, o Grêmio tem um gol anulado, aliás, mal anulado, por culpa de um bandeirinha. Pois o Grêmio viraria o GREnal naquele gol. E daí ? E daí que uma virada, faltando mais uns 20 minutos para acabar o jogo, resultaria em algo bem diferente do que o Grêmio conceder um contra-ataque DAQUELES. A postura do Grêmio, após virar o jogo, seria bem outra. O gol feito pelo uruguaio Ortemann contra o Veranópolis, também havia acontecido em um momento em que o time reserva do Grêmio estava melhor e se tivesse empatado o jogo contra o VEC naquele momento, talvez tivesse até ganho o jogo. E daí ? E daí que o Grêmio tendo ganho do Veranópolis, e tendo ganho o GREnal, ainda com um jogo atrasado, estaria hoje, com 13 pontos, também classificado para a fase dos "matas".


Declaração que deveria ter sido suprimida

Taison, de destacada atuação no GREnal de ontem, cometeu um ato impensado quando disse ter ouvido de Celso Roth a instrução ao zagueiro Léo de que deveria bater no jogador do Internacional. Sinceramente acredito que o acusado possa realmente ter proferido tal instrução. Mas após ter vencido o jogo, Taison deveria ter recolhido-se ao seu "mínimo-múltiplo-comum" e economizado em polêmica. Sabem o porquê? Porque se ouvirem a declaração na íntegra, ele acaba cuspindo no zagueiro Léo, acusando-o de ser colorado. Onde ele diz que o Léo nunca bateria nele, e, por não ter batido, permitiu que ele fizesse a jogada que resultou no segundo gol.
Se isso é verdade, EU EXIJO ZAGUEIROS GREMISTAS, QUE ODEIEM O INTER, TANTO QUANTO SUA TORCIDA. E que tais zagueiros, ao receber ordens como a atribuída pelo Taison a Roth, executem-na o quanto antes, despachando seus adversários para atendimento médico, impedindo acontecimentos como a jogada que resultou no gol.



Sentimento Nostradamus

Aliás, tenho impressão que o ano do centenário colorado, levando-se em consideração que o presidente da FGF e muitos outros agentes influentes do meio futebolístico são vermelhos, ainda vai nos reservar muitos dissabores futebolísticos, nem sempre atrelados à melhor prática do esporte bretão e à justiça dentro de campo.

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